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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

A MEDIUNIDADE COM JESUS:

Lincoln Vieira Tavares

Há alguns anos, viveu entre nós encarnado, hoje no Plano Espiritual, o companheiro MARTINS PERALVA, que residiu em Belo Horizonte, trabalhando incansavelmente na União Espírita Mineira, como diretor, além de escritor de obras espíritas, destinadas ao estudo, como por exemplo, ESTUDANDO A MEDIUNIDADE, e outras.

Para felicidade nossa, mantivemos com ele boa amizade, mesmo à distância, através de correspondências, e pessoalmente, quando de visitas em palestras, na Federativa Mineira.

MARTINS PERALVA, criou a expressão: “Mediunidade com Jesus”, fazendo uma distinção entre MEDIUNISMO E MEDIUNIDADE.

Nós estudantes e dirigentes espíritas, sabemos que os fenômenos mediúnicos existem desde tempos imemoriais, e até hoje surgem em todos os recantos, independentemente de estarem vinculados ao espiritismo.

O querido mentor Emmanuel, através de nosso Chico Xavier, faz uma comparação muito sábia, dizendo que a cachoeira, é verdadeira obra divina, maravilhosa para ser vista, e pode despontar em diversos lugares, mas que somente represada, através da usina, poderá oferecer energia e luz a toda uma população.

Assim a mediunidade, que sem controle, pode ser qualificada como “mediunismo”, ao tempo em que, orientada através do estudo, da prática disciplinada, constituir-se-á em verdadeira bênção, luz para os nossos caminhos, consolo para a humanidade.

Teremos, então, a “Mediunidade com Jesus”, porque amparada pelos ensinamentos evangélicos, e pela orientação da Doutrina Espírita.

Ao passo que a “Mediunidade sem Jesus”, o mediunismo, poderá oferecer espetáculos, mesmo considerados extraordinários, somente a “Mediunidade com Jesus” pacificará nossas almas, orientará as criaturas para a prática do bem e do amor ao próximo, representará para a humanidade o Verdadeiro Consolador prometido por Jesus.

Aproveitemos a oportunidade de estudos, que a Doutrina Espírita nos oferece, através dos Centros Espíritas, bênção de paz e amor, em nossas existências, sem nos esquecermos da prática evangélica, que o Divino Mestre nos ensinou, que se encontra na Boa Nova, hoje explicada à luz do Consolador Prometido pelo próprio Jesus, e que hoje nos agasalha a alma.

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