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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Mensagem de Fim de Ano:

Se quisermos um ano novo diferente devemos alterar nossa conduta.



Apenas nossa transformação é capaz de transformar a nossa vida.



"SOMOS OS ARQUITETOS DO NOSSO DESTINO".

 
Grande abraço,

 
PAULO HENRIQUE BUENO


Engenheiro Agrônomo

+55-35-3561-1771 
+55-35-9137-0860 (Minas Gerais)
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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Fidelidade a Jesus:

Houve, em tempos passados, uma localidade denominada Sebastes. Situava-se entre a Judeia e a Síria. Foi ali que quarenta legionários da Décima Segunda legião romana deram sua vida por amor à verdade.

Presos por professarem o Cristianismo, os quarenta jovens marcharam saindo da cidade, escoltados por outros tantos soldados.

À frente se desenhava o lago de águas tristes e frias. O sol se afundava na direção do poente e o vento soprava gelado.

Os tambores soavam, ditando o ritmo da marcha. E os prisioneiros foram entrando no lago. Um passo, dois, três, dez, vinte. Os pés foram agitando a água e eles entrando mais e mais. Só ficaram as cabeças descobertas fora d’água.

Os superiores haviam lhes decretado uma terrível forma de morrer. Ali parados, impassíveis e silenciosos, iriam morrer enregelados.

As luzes do crepúsculo se envolveram num manto dourado e se retiraram, deixando que a noite se apresentasse com seu cortejo de estrelas.

Ao redor do lago, nas margens, familiares e amigos oravam silenciosos. E silenciosos permaneciam os jovens dentro d’água.

Então, em nome de César, falou um oficial. Eles eram jovens e, levando em conta a sua inexperiência, seriam perdoados se jurassem fidelidade aos deuses protetores do Império.

Era tudo muito simples. Bastaria queimar algumas ervas, perante o improvisado altar a Júpiter Olímpico, na outra margem.

Dentro do lago, nem um mínimo movimento. O ar foi se fazendo mais frio e uma névoa começou a se erguer das águas.

Os guardas acendiam fogueiras nas margens, batiam as mãos, andavam para se aquecer. Mas os quarenta legionários permaneciam imóveis.

Então, eles começaram a cantar e mais forte do que o vento, o hino se ergueu como um grito vitorioso.

Era como uma cascata de esperanças feita de fé, ternura e renúncia.

Um a um, no transcorrer das horas, aquelas chamas foram se apagando na Terra, para tremeluzirem na Espiritualidade.

Quando nasceu o dia, somente um vivia. Um guarda se aproximou de uma mulher e lhe disse que seu filho vivia. Como ele vivera até então, teria sua vida poupada. Que ela o retirasse das águas e, em nome dele, oferecesse sacrifício aos deuses romanos.

Nunca. Foi a resposta dela. Se ele consciente não o fez, como poderia me aproveitar da sua agonia para traí-lo?

Firmemente, avançou para as águas e ali esteve com o filho até que o coração dele parasse de bater. Depois, apertando-o firmemente nos braços, tomou o seu corpo e o veio depositar aos pés do oficial da guarda.

* * *

Há mais de dois mil anos, na Judeia, um homem amou e morreu por muito amar. A maravilhosa fé que soube despertar teve o poder de modificar vidas.

A Sua voz convidava para viver a verdadeira vida, a vida que se desdobra para além da morte.

Dentre os Seus ensinos, lembramos: Quem perseverar até o fim, este será salvo.

Quem crer em mim, mesmo morto viverá.

A Sua mensagem atravessou os séculos e permanece viva até hoje, estabelecendo diretrizes seguras aos Seus seguidores.

A Sua é a mensagem do amor, da fé, da fidelidade até o fim.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. XXVIII, do livro A esquina
de pedra, de Wallace Leal Rodrigues, ed.
O clarim
















































segunda-feira, 7 de novembro de 2011

BRASIL, CORAÇÃO DO MUNDO PÁTRIA DO EVANGELHO

Lincoln Vieira Tavares

Trata-se de obra recebida mediunicamente por Francisco Cândido Xavier, ditada pelo espírito Humberto de Campos, há muitos anos, sob o título acima, e do conhecimento de todos os espíritas.

Podemos considerar que a espiritualidade superior, sob a direção de Jesus, Governador Espiritual do Planeta Terra, conforme nos ensina Emmanuel, mentor de Chico Xavier, desde remotas eras, têm tentado implantar o Reino de Deus entre nós.

Experiências foram realizadas com Israel, nação fervorosa, que acreditava ser o povo escolhido por Deus. Com Maomé, o profeta de Allah, através de um povo unido e coeso em torno de seu Mentor, depois com Roma, poderosa, na época “capital do mundo”, onde se implantou o primitivo cristianismo, que malogrou, ligando-se ao poder temporal.

Em prosseguimento, a semente foi lançada na França, na época, dona da cultura ocidental, que amparou a codificação de Allan Kardec, e que hoje, a maioria de sua população desconhece a obra espírita.

Tentativa anterior, fora realizada, no século XVI, através dos reformadores protestantes, principalmente com a poderosa Inglaterra, mediante a reforma, com Henrique VIII, também malograda.

Por último, em terras americanas, num país rico, Estados Unidos da América, que também se desviou da rota.

Narra o livro do qual falamos, que Jesus, acompanhado de seu auxiliar Helil, chamando também Ismael, espírito de grande luz, decidiu fazer nova tentativa, transplantando a semente de seu evangelho para as terras do Brasil.

No decorrer de toda a obra, são narradas as lutas, trabalhos enfrentados por missionários, com o auxílio de almas submetidas a provas e expiações, com vistas à edificação do Bem e do Amor.

Importante é o enfoque, segundo o qual, em todas as circunstâncias, sempre foi respeitado o livre-arbítrio de todas as criaturas, e que nunca faltou a orientação, o suporte, e mesmo o direcionamento da espiritualidade superior, mediante o trabalho do Mentor Ismael, e a supervisão direta de Jesus Cristo.

Muitos pensam ter existido um equívoco do espírito, ou do médium, face ao conteúdo dessa obra extraordinária, porém, nossa Pátria reúne condições, sim, pela situação de ecumenismo em que se coloca, mistura de raças, a índole pacífica de seu povo, sem levarmos ainda em conta que podemos ser o “celeiro do mundo”. Vejamos o quadro atual de Estados Unidos da América e da Europa, como comparação!

No entanto, importante para nós, será entender que não se trata de um decreto divino de que o Brasil seja a Pátria do Evangelho, e sim mais uma tentativa, para a implantação do Reino de Deus na Terra, dependendo de todos nós, também, o sucesso dessa grandiosa tarefa.

O convite é para todos, façamos a nossa parte.
 
Vale a pena ler essa obra!

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

GRUPO VOCAL UNIÃO e HARMONIA ESTARÁ NO C.E. NOVA ERA DE GUAXUPÉ:


O RENOMADO GRUPO VOCAL UNIÃO e HARMONIA DE SÃO BERNARDO DO CAMPO, COMANDADO PELO COMPOSITOR/CANTOR  ROBERTO FERREIRA, AUTOR DE CENTENAS DE MÚSICAS ESPÍRITAS CANTADAS PELO GRUPO E/OU POR VÁRIOS CANTORES CONHECIDOS DO MOVIMENTO ESPÍRITA,  ESTARÁ NO C.E. NOVA ERA DE  GUAXUPÉ
 DIA 10 DE SETEMBRO- SÁBADO - ÀS 20H00
 C.E. NOVA ERA - 85 ANOS DE AMOR
 RUA TIRADENTES - 620 - CENTRO
 MAIORES INFORMAÇÕES COM ISMAEL BATISTA
FONE - 35 88225557
 VENHA E TRAGA SUA FAMÍLIA E SEU GRUPO PARA PARTICIPAREM DE UMA GRANDE FESTA ESPIRITUAL.
 PEDIMOS A GENTILEZA DE NOS AJUDAR NA DIVULGAÇÃO DESTE EVENTO
 OBRIGADO
 ISMAEL

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

PALESTRA - CONVIVÊNCIA E COOPERAÇÃO:

Agência AMP: Aconteceu quarta-feira (24/08), às 20h, no salão de estudos espíritas ‘O Semeador’, em Nova Resende, proferida pelo competente Paulo Henrique Bueno, estudioso do Evangelho Cristão, e atuante em Carmo do Rio Claro, onde é Engenheiro Agrônomo.
Sinopse: Por Paulo Henrique


Nada vive ou sobrevive só. Desde o o primeiro momento que antecede a nossa formação estamos vivendo com Deus. Uma vez lançados no Universo vamos partilhando nossa vida com outros seres. Estamos todos interligados, seguindo juntos pela estrada do progresso.

Neste caminhar, se mantivermos o foco de nossas responsabilidades, seguimos adiante sem tropeços. Porém todas as vezes que nos dedicamos à ociosidade ou à prática de qualquer coisa diferente da caridade nos desequilibramos e nos postamos à margem deste caminho. O caminho de Deus, o caminho da Lei.

Vivendo à margem desta lei nossa condição se transforma. Ainda que seja contra a nossa vontade continuamos no embalo do fluxo da vida que por si mesma é dinâmica e nada a detém. Vamos seguindo contrariados, nos opondo as orientações divinas contidas em nossa consciência. É neste momento que passamos a ser arrastados e com isso vamos nos ferindo, mutilando nosso perispírito.

Após angustiosos sofrimentos e não vendo outra alternativa, nossa tendência é voltar a caminhar com aqueles que caminham. Debilitados e trôpegos vamos retomando a marcha, e o esforço faz com que ocorra a regeneração dos centros de força desenergizados.

As feridas cicatrizam-se e nos manteremos sãos desde que não voltemos a cair nas tentações.

PAULO HENRIQUE BUENO
Engenheiro Agrônomo
+55-35-3561-1771
+55-35-9137-0860 (Minas Gerais)
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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Palestra e Apresentação Musical: “DEPRESSÃO - NÃO ENTRE NESSA”

C O N V I T E

Próxima TERÇA-FEIRA, dia 16 de AGOSTO de 2011 às 19h30, na CÂMARA MUNICIPAL de NOVA RESENDE, teremos uma apresentação musical com o cantor SÉRGIO SANTOS de UBERABA e palestra com ISMAEL BATISTA de GUAXUPÉ sobre o tema “DEPRESSÃO - NÃO ENTRE NESSA”.
Promoção do Centro de Estudos Espíritas “O SEMEADOR”.
Aguardamos e contamos com a presença de todos.
Vagas limitadas
ENTRADA GRATUITA

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Palestra com PAULO HENRIQUE BUENO:

CONVITE
Palestra com PAULO HENRIQUE BUENO
Centro Espírita União Fraternal - Poços de Caldas

Tema - "AS RELAÇÕES DE CONVIVÊNCIA ATRAVÉS DA COOPERAÇÃO".
Data - 14/08/2011 - Domingo
Hora - 19:30 h
Divulgue!
Participe!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A IMPORTÂNCIA DA PRECE

Lincoln Vieira Tavares

Allan Kardec, no capítulo 27 de O Evangelho Segundo o Espiritismo, intitulado PEDI E OBTEREIS, analisa a PRECE, exortando-nos a um entendimento bastante claro, considerando o Evangelho de Jesus.

Em primeiro lugar, a importância da sinceridade, da humildade, não sendo necessário a multiplicidade de orações, bem como o valor do perdão, para que nossos pedidos tenham eficácia. Deve-se considerar que, mesmo Deus sabendo de nossas necessidades, necessário se torna que cheguemos até Ele, com humildade, pois que não sabemos o que pode ser mudado, dentro de nossa programação reencarnatória, para apresente existência.

A prece funciona como uma invocação, quando nos colocamos em comunicação mental com outros seres, encarnados ou desencarnados, pensamento transmitido através do Fluido Cósmico Universal, que o espírito Emmanuel chama de “Hálito de Deus”, que envolve todos os seres, no Universo.

Aprendemos, ainda, que nossas orações deverão ser feitas com simplicidade e espontaneidade, não havendo necessidade de “palavras mágicas”, nem de vocabulário erudito, não sendo fundamental, também, nossa postura física, por exemplo: em pé, assentados, ajoelhados, ou até mesmo deitados.

Os espíritos disseram, também, a Allan Kardec, que a oração feita em conjunto, com outras pessoas, é importante, se houver identidade de pensamentos, ao passo que, a prece de uma ou duas pessoas, juntas, pode ser até mais eficaz, se sinceras e concentradas.

A Doutrina Espírita nos ensina que podemos e devemos orar por nós mesmos, pelos familiares e amigos, até mesmo pelos adversários, tanto encarnados como desencarnados. A oração pelos desencarnados é considerada de grande valor para nós, tendo em conta que, muitas vezes, os espíritos podem se encontrar em situação de perturbação, no Mundo Maior, necessitando de amparo espiritual.

O objetivo da prece é também objeto de consideração, tendo em vista que, o importante será rogarmos aos espíritos superiores forças para vencermos nossas provas e expiações, encaminhamento para nossos problemas, e não, desejarmos obter favores de ordem material, tendo sempre em conta que teremos de fazer a nossa parte, dentro do possível. “Ajuda-te, que o céu te ajudará”, como nos informa o Evangelho Segundo o Espiritismo.

Ainda, as preces só podem ser gratuitas, nunca feitas com espera de recompensa material ou mesmo espiritual.

Aprendamos a pedir em oração, sempre a Deus, a Jesus, à Nossa Mãe Maria Santíssima, aos Mentores Espirituais que todos conhecemos, espíritos iluminados, evitando evocar entidades, mesmo que tenham convivido conosco na Terra, quando não tenhamos certeza da condição espiritual delas, no momento.

Nunca nos esqueçamos da importância, também, da VIGILÂNCIA, que aliada à PRECE, pode nos auxiliar, em muito, em nossa vivência diária.

Que Jesus, o Divino Mestre, permaneça nos amparando sempre, e que possamos aproveitar o Roteiro de Luz, que a Doutrina Espírita nos oferece.

sábado, 11 de junho de 2011

Brasil Coração do Mundo Pátria do Evangelho

José Maria T. M. Silva
Alvo de enorme controvérsia o livro Grito de Guerra da Mãe-Tigre, publicado no Brasil pela Editora Intrínseca, da chinesa/americana Amy Chua, 48 anos, professora de direito, e atual best-seller na América do Norte, nos remete prá muito além do assunto ali tratado, ou seja, um método à chinesa para a criação de filhos.

O polêmico método apresentado que inclui ameaçar, chantagear, proibir internet, TV, celular, em casos de desobediência, não permitir que se alimente ou vá ao banheiro até que se consiga fazer determinada tarefa, chamar as crianças de lixo e até mesmo xingá-las, além de não aceitar nenhuma nota que não seja “A” – pois resultado insatisfatório é sinônimo de preguiça, cujo modelo baseia-se quase que exclusivamente no sucesso, faz com que qualquer mãe brasileira que se considere linha-dura sinta-se uma manteiga derretida.
 
Mas, muito mais importante que o controverso conteúdo do livro, é a demonstração de que estamos, querendo ou não, adentrando à influência da maior, há quem ainda diga que não, e que mais cresce economia do mundo, a China.

Os maiores prédios do mundo, a maior usina hidrelétrica, a maior ponte, o hotel mais luxuoso, os melhores atletas, os melhores artistas e tudo o que há de mais, maior e até melhor hoje em dia está na China. Além de que nossos sapatos, tecidos, máquinas, equipamentos, veículos, brinquedos e tudo o mais também vem da China.

Enquanto os antigos “donos do mundo” cuidam de suas crises, na rabeira da China vem a Índia e atrás dessa o Brasil, seguido da Rússia. Esse grupo tem sido denominado de B.R.I.C. - de Brasil, Rússia, Índia e China e é quem tem dado as cartas no mundo, ou melhor, é quem ainda tem tido condição de bancar as apostas no jogo econômico mundial.

Seguindo o raciocínio, se a Europa antiga, representada por Portugal e Espanha, conquistou o mundo e levou consigo o catolicismo, a era moderna representada pela Inglaterra e os Estados Unidos ao dominarem terras, nações e povos, levaram consigo o protestantismo, aí vem a pergunta que não quer calar, o que virá com o domínio da China, Índia e Rússia?

Quanto à Rússia não teremos maiores dificuldades de imaginar. Formada em longo período de comunismo onde a não religião era a tônica, não tem muito o que apresentar nesse sentido, nem mesmo faz muita questão e a religião predominante naquele país, o catolicismo ortodoxo, não apresenta grande chance de difusão, pois claro está ficando que o mundo caminha no sentido contrário às idéias enquanto ortodoxas.

Assim, a novidade parece que virá da China e Índia. A China tem para apresentar, e num segundo momento impor, ao mundo o confucionismo (ensinamento dos sábios), já a Índia o hinduísmo. A grosso modo e em análise bastante superficial seria o confucionismo a religião sem deus, por outro lado o hinduísmo a religião com infinitos deuses.

Num primeiro momento essa apresentação pode parecer absurda, mas é fato, pois muito mais que religiões o confucionismo e o hinduísmo são doutrinas, filosofias, princípios, modo de ser enquanto pessoa, forma de comportamento em vida, idéias filosóficas, abordagens pedagógicas, políticas, religiosas e morais, através da disciplina, estudo, consciência política, trabalho e respeito aos valores.

Diferentemente da maioria das religiões ocidentais que pregam o Cristianismo e são organizadas basicamente em hierarquia, obediência, rituais, dogmas o confucionismo e o hinduísmo nada disso possuem, buscam por outro lado orientar para busca da boa natureza do homem.

É nesse momento que o Brasil entra, e com grande responsabilidade, perante o planeta e a humanidade. O mais cristão dos B.R.I.C. o Brasil terá que apresentar algo ao mundo onde nossa influência chegar, ou por outro lado, dependendo do que apresentarmos ao mundo nossa influência chegará.

As religiões cristãs com atuação no Brasil deverão, também, passar por uma reciclagem considerável, se desvencilhando da orientação européia-anglo-americana, até como forma de se sustentar ante a nova ordem mundial que caminha no sentido de se apresentar orientações para o crescimento do homem e não apenas para sua salvação, dando-se ênfase para as questões filosóficas/principiológicas/doutrinárias/integrativas.

O Brasil tem hoje o maior contingente espírita do planeta. Doutrina Cristã com origem na França e que, se um dia foi perseguida, mal interpretada e até proibida, hoje goza de enorme prestígio, admiração e quantidade de membros, tornando-se uma religião/doutrina/filosofia puramente à brasileira, surgindo assim como hipótese adequada para apresentação do Brasil ao mundo, bem mais completa e adequada do que tem a apresentar China, Índia e Rússia.

A Doutrina Espírita não busca nem nunca buscou qualquer tipo de domínio religioso, mas é certo que sua filosofia encanta e esclarece, assim como as religiões irmãs, porém desatrelada de amarras que remetem mais ao modo de ser europeu-romano/anglo/americano se distanciando do jeito do brasileiro, que encanta o mundo, apresenta-se como modelo ou orientação a ser seguido.

De forma alguma estamos pregando a desnecessidade ou o fim das demais religiões irmãs, cristãs, estabelecidas em nosso país, muito pelo contrário, como opções para o crescimento espiritual são por demais necessárias, úteis, divinas e desenvolvem suas tarefas com maestria. Porém, fato é que mudanças para adequação ao que virá deverão ocorrer, transferindo a orientação Européia/Americana para formas mais brasileiras com nosso modo e jeito (e como se ouve no meio espírita “o espiritismo não é a religião do futuro, mas o futuro das religiões”, há que se adequar para a profecia que encontramos no livro de Humberto de Campos psicografia de Chico Xavier do Brasil, coração do mundo pátria do evangelho)

terça-feira, 7 de junho de 2011

O BOM SAMARITANO

Lincoln Vieira Tavares

No Evangelho de Lucas, capítulo 10, versículos de 25 a 37, está a versão sobre a Parábola do Bom Samaritano, contada por Jesus.

Em síntese, Jesus respondendo questionamento de um doutor da lei, conta a parábola, dizendo que um homem descia de Jerusalém para Jericó, quando foi assaltado, sendo despojado de seus bens e ainda ferido.

Casualmente, desciam por aquele mesmo caminho, primeiro um sacerdote, depois um levita, que passaram longe, sem se interessarem pelo ferido, recém assaltado.

No entanto, um samaritano, que seguia o seu caminho, compadeceu-se dele, aplicou-lhe óleo e vinho, nos ferimentos, e ainda o acolheu em seu cavalo, conduzindo-o a uma hospedaria.

Como teria de seguir sua viagem, recomendou ao hospedeiro que cuidasse do homem, pagando-lhe, antecipadamente, e prometendo voltar, e ainda ressarcir o que mais fosse necessário.

Dentro dessa breve síntese, podemos perceber que, tanto o sacerdote, quanto o levita, que também era um líder religioso, na época, teoricamente deveriam estar em condições de atender ao necessitado, o que não ocorreu.

Em seguida, um samaritano, que era considerado herege pelos judeus, foi quem o socorreu, com todo o carinho narrado na parábola.

Muito mais, podemos aprender com essa parábola, ministrada por Jesus, verdadeira pérola de ensinamentos, por exemplo:

Jerusalém era a cidade santa, onde se localizava o templo, e Jericó, o centro comercial, ou seja, Jerusalém representa a espiritualidade, enquanto que Jericó a materialidade.

Quando, simbolicamente, nós descemos de Jerusalém para Jericó, significa que “baixamos o astral”, saímos da espiritualidade para o mundo dos interesses transitórios, e assim, é comum que sejamos assaltados, por maus pensamentos, por espíritos perturbadores, encarnados ou desencarnados.

A atitude de ambos os sacerdotes, que passaram sem auxiliar o caído, representa a ausência da solidariedade, do interesse pelo próximo, que ocorre, infelizmente, em nosso mundo, inclusive tendo como participantes pessoas que deveriam dar exemplo. Temos casos, relatados pela mídia, em que, quando alguém ameaça pular de um prédio, comparecem, com freqüência, aqueles que incentivam o ato, aos gritos...Por outro lado, os bombeiros tudo fazem para evitar a tragédia.

Muito bom, se em todas as circunstâncias da vida, nós nos tornássemos “bombeiros” também.

Por último, o samaritano, pessoa fora dos padrões religiosos da época, foi quem socorreu o necessitado, não dando a ele uma simples “esmola”, mas acolhendo-o em seu veículo, na época, um cavalo, renunciando ao conforto próprio, ao tempo de que dispunha, ao dinheiro, aplicando os medicamentos de que dispunha, e comprometendo-se com o hospedeiro, na volta.

Pensemos, principalmente nisso: o acompanhamento, o atendimento seqüente, não a esmola que “despacha”, mas a caridade que traduz o verdadeiro amor.

Muito mais, poderíamos dizer, dentro do espírito dessa extraordinária parábola, com base nos ensinamentos da Doutrina Espírita, o que ficará para outra oportunidade, se assim Deus o permitir.

sábado, 7 de maio de 2011

OS NOSSOS SONHOS

Lincoln Vieira Tavares

Interessante examinarmos a questão dos “sonhos”, não agora no sentido literal, mas como sendo a busca de um objetivo, o alcance de um Ideal, o “sonho” de cada um.

Como é importante “sonhar”, é o inicio pela busca de um Ideal, que para muitos de nós, representa um objetivo de ordem pessoal, ou mesmo em favor de alguém ligado a nós, na atual existência.

No entanto, muito mais importante quando se “sonha” em favor de algo que possa beneficiar a coletividade.

Por exemplo, Gandi “sonhou” com a liberdade do povo indiano, concretizada, mesmo com o sacrifício de sua própria vida.

Florence Nightingale “sonhou” com uma organização de saúde, ela que, mesmo contra a vontade de sua família, abraçou a causa da enfermagem, tornando-se precursora da fundação da chamada Cruz Vermelha, de alcance mundial, e trabalhando em favor de enfermos, por ocasião de guerras e em hospitais na Inglaterra, onde viveu.

Pestalozzi, o grande educador de Allan Kardec, “sonhou” com um novo Ideal de educação, válido até hoje, cuidando de órfãos, crianças abandonadas, igualando-as com filhos de famílias de elite da Europa.

Vejamos, também, no campo da religião, o “sonho” de Moisés, com a Terra Prometida, a Canaã, conduzindo seu povo, sob a crença de um Deus Único, por quarenta anos de lutas e vitórias, para a liberdade, sempre sob a idealização da Justiça. Em meio a isso, recebeu mediunicamente, os dez mandamentos, em vigor até hoje, entre nós.

Jesus “sonhou” com um mundo de irmãos, mediante o Sermão da Montanha, trazendo-nos a Lei do Amor.

E Allan Kardec, em cumprimento à sua missão, também “sonhou” com um planeta regenerado, onde a lei da fraternidade pudesse sustentar as criaturas.

E o espiritismo, foi a concretização desse “sonho”, o cristianismo redivivo, chamando novamente os homens para suas responsabilidades diante da vida. É o encadeamento dos ideais divinos para a libertação do homem das trevas e o consequente despertar para a luz. Moisés abriu a estrada, Jesus continuou a obra, e com o espiritismo a concluirá.

Cabe, agora, a cada um de nós, mesmo continuando a ter “sonhos” pessoais, do interesse de cada um, auxiliar também na tarefa que o espiritismo nos apresenta, ou seja, lutarmos contra as nossas imperfeições morais, e auxiliarmos o próximo, na qualidade de irmãos de toda a humanidade, a fim de que se concretize o “sonho” de tantos missionários, que em síntese amaram e ainda amam a todas as criaturas, sob a direção permanente de nosso Governador, Jesus Cristo, o espírito mais perfeito que já veio até nós, conforme nos ensinam os espíritos superiores, na questão de número 625 de nossa obra básica, O Livro dos Espíritos.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Palestra sobre SANTIFICAI O DIA DE SÁBADO:

Agência AMP: O Centro de Estudos Espírita “O Semeador”, de Nova Resende, promoveu palestra quarta (27), às 20h, ministrada pelo Eng. Agrônomo Paulo Henrique Bueno, de Carmo do Rio Claro, com o tema: Uma abordagem sobre o mandamento de Moisés: SANTIFICAI O DIA DE SÁBADO, “mas relacionando o tema aos outros dias da vida. Uma reflexão sobre nossas atitudes, pensamentos e sentimentos. Trabalho aliado à oração, tendo sempre como exemplo e guia o amado mestre Jesus”, colocou Paulo.


segunda-feira, 21 de março de 2011

XIII Conferência Estadual Espírita no Paraná

Muitos participantes de Nova Resende e Região

Agência AMP: A XIII Conferência Estadual Espírita, ocorrida no Paraná, de 18 a 20 de março, contou com a presença dos oradores Divaldo Franco, Raul Teixeira, Suely Caldas, Sandra Borba, Haroldo Dutra Dias, Alberto Almeida e Plínio Oliveira. Representando a FEB, o presidente Nestor Masotti compareceu na abertura e acompanhou as atividades do sábado no evento que contou com abordagem do tema central "Mediunidade com Jesus" e teve êxito de público. Muitos representantes de Nova Resende e Região estiveram presentes (foto).


Fotos: Divulgação

quarta-feira, 2 de março de 2011

O LIVRO DOS MÉDIUNS

Lincoln Vieira Tavares
 
Já lá se vão 150 anos da publicação de O Livro dos Médiuns. Foi em janeiro do ano de 1.861 que Allan Kardec, publicou em Paris, França, seu segundo livro, alicerce da Codificação Espírita, no que diz respeito à mediunidade.

Após a publicação de O Livro dos Espíritos, em 1.857, base da Doutrina Espírita, os espíritos superiores se viram na obrigação de lecionar, especificamente, a respeito do intercâmbio entre o mundo material e o espiritual, uma vez que a primeira obra é toda mediúnica.

Verdadeiro tratado da mediunidade, que Allan Kardec ensina ser uma faculdade orgânica, e que sabemos, ponte entre os dois mundos, importante que em seu sesquicentenário, as Casas Espíritas realizem trabalhos de estudo nesse sentido.

Muitas obras têm sido publicadas, a respeito da mediunidade, porém toda a base encontra-se no Livro dos Médiuns.

Ali aprendemos com os espíritos superiores e com Allan Kardec, ser a mediunidade verdadeira ciência, campo de experimentação, cujo conhecimento nos faculta o intercâmbio com o mundo chamado espírita, ou dos espíritos.

Passamos a saber, dentre muitos outros ensinamentos, que sendo uma faculdade orgânica, independe de religião e até mesmo da parte moral do médium.

Porém, somente o médium detentor de boa moralidade, estudante e praticante do Evangelho de Jesus, é passível de receber boas mensagens, autênticas, que produzam frutos espirituais de valor.

Fonte de consolo, orientação e certeza da imortalidade, a mediunidade vem nos propiciar aprendizado, fortalecer nossa fé e nos dar a paz.

Aprendemos, com o Livro dos Médiuns, da necessidade do estudo e da educação da faculdade mediúnica.

Emmanuel, espírito mentor de nosso querido Francisco Cândido Xavier, coloca-nos uma figura muito didática a respeito, quando diz que a mediunidade é como uma linda cachoeira, que nasce em qualquer lugar, espetáculo extraordinário da natureza, mas que para gerar energia, no caso a eletricidade, precisa ser disciplinada, através da represa, que ensejará, depois, luz a humanidade.

Assim, diz o espírito mentor, a mediunidade, surge em circunstâncias mais variadas, mas para produzir bênçãos, luzes para as criaturas, necessita ser disciplinada, como se faz com a cachoeira.

Muito temos que aprender com essa obra gigantesca, e é importante que os Centros Espíritas mantenham cursos, sejam através de apostilas, livros auxiliares, aulas e palestras, não se esquecendo, porém da base, que é o segundo livro da Codificação Espírita, aniversariante do ano de 2.011.

Que Jesus e os espíritos superiores possam nos auxiliar nessa tarefa.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

“Brasil coração do mundo, pátria do evangelho”

Agência AMP: Sobre esse tema, dissertou Rosali Marta Terra, de Bom Jesus da Penha, apresentando fatos históricos que ilustram o trabalho do Plano Superior, nos preparativos para a formação do Brasil como o coração do mundo, pátria do evangelho. A palestra foi baseada no livro de Chico Xavier, e aconteceu no Centro Espírita ‘O Semeador’, em Nova Resende, dia 23 de fevereiro.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Pena e Compaixão

 Iniciando o ciclo de palestras de 2011 no Centro Espírita 'O Semeador', de Nova Resende, quarta-feira (19/01), o palestrante Sérgio Silva Martins, a principio esclareceu sobre a evolução de todos nós: "Devemos ajudar espiritualmente o próximo, tal qual fomos ajudados".





Abordou também o valor da real caridade e o peso de nossas atitudes errôneas em nossa consciência, tudo isto dentro do tema: Pena e Compaixão.





















terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O ANO NOVO DE 2.011

Lincoln Vieira Tavares

Todos nós sabemos que tempo e espaço, como entendemos no planeta Terra, são concepções humanas, uma vez que, para o espírito eterno, existem outros conceitos.
No entanto, dentro do calendário a que estamos vinculados, na presente reencarnação, principalmente no mundo ocidental cristão, estamos iniciando um novo ano.
Sempre se renovam as esperanças e os propósitos, geralmente otimistas, com relação a uma nova oportunidade de mudanças positivas, por parte de todos nós.
Oportunidade de grande valor, para nós espíritas, de conhecimento interior, trabalho no bem, com base nos evangelhos do Divino Mestre Jesus, de acordo com a visão que nos oferece Allan Kardec, coadjuvado pelos espíritos superiores.
Considerando que o ensinamento maior de Jesus, refere-se ao amor, à caridade, vamos observar o seguinte:
Em nossa obra básica, O Livro dos Espíritos, na questão 886, quando Allan Kardec pergunta aos espíritos superiores: - Qual é o verdadeiro sentido da palavra caridade como a entendia Jesus? Eles respondem: – Benevolência para com todos, indulgência para com as imperfeições dos outros, perdão das ofensas.
Quem são todos? Podemos dizer: nossos amigos, parentes, companheiros de trabalho, da seara espírita, e até os adversários. Indulgência para com as imperfeições alheias: O que quer dizer indulgência? De acordo com nossos dicionários: “facilidade em relevar (tolerar) os erros dos outros”. Perdão das ofensas: Boa reflexão, se pensarmos a respeito de como tem sido nosso ato de perdoar.
Todas essas considerações, se colocadas em prática, já nos bastam para o ano de 2.011, para que vivamos um período proveitoso em busca de nossa evolução espiritual.
Poderíamos argumentar que talvez isso fosse quase que impossível para nós, considerando nosso estágio evolutivo, mas a própria codificação espírita nos alerta que: “reconhece-se o verdadeiro cristão, ou espírita, que é a mesma coisa, pela sua transformação moral, e pelos esforços que faz para domar suas más inclinações”.
Nossa transformação moral depende então de um esforço pessoal, a partir do momento em que tomamos conhecimento da necessidade de mudar algo para melhor, e se estamos “cheios” de bons propósitos, para o ano que ora se inicia, bom que comecemos já, não deixando para amanhã, ou depois.
Enfim, se queremos um ano novo repleto de felicidades, como tantos nos desejam, e nós também almejamos, teremos de construí-lo, entendendo que, da mesma forma que outros anos que já se foram, o presente, de 2.011, será repleto de oportunidades. Aproveitá-las, bem ou mal, dependerá exclusivamente de cada um de nós.
Que todos possamos aproveitar muito bem o tesouro dos minutos na construção do amanhã feliz que desejamos, pois a eternidade é feita de segundos. E que Jesus nos abençoe e proteja, agora e sempre!