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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Palestra sobre o Natal de Jesus Cristo:

Quarta-feira (22/12), o proeminente advogado em Muzambinho, Lincol Vieira Tavares, proferiu palestra no Centro de Estudos Espíritas ‘O Semeador’, dissertando sobre o tema: ‘O Natal de Jesus Cristo’. O evento encerrou o ciclo de palestras de 2010 sobre o evangelho cristão.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O NATAL DE JESUS CRISTO

Lincoln Vieira Tavares

Sempre que se aproxima a data em que a cristandade comemora o Natal de Jesus Cristo, principalmente no mundo ocidental, nós espíritas ficamos pensando, talvez um pouco diferentemente da sociedade em geral, sobre a importância desse acontecimento.
Na verdade, quando estudamos o chamado Cristo Histórico, ou seja, não conforme consta do Novo Testamento, mas relatos, principalmente de historiadores, arqueólogos, estabelece-se alguma polêmica a respeito da existência de nosso Irmão Maior, entre nós, ou então, em caso positivo, sobre a data de seu nascimento.
Nós espíritas, considerando relatos dos espíritos superiores, sabemos da real vinda do Divino Mestre, porém a questão de datas parece até ser irrelevante.
Os textos chamados “sagrados” revelam, com clareza, acerca da missão grandiosa de Jesus, considerado pelos mentores espirituais, que nos ditaram O Livro dos Espíritos, como o modelo de perfeição, que Deus ofereceu a todos nós, ora em transição pelo planeta Terra.
No entanto, nossa sociedade costuma comemorar esse acontecimento, todos os anos, apenas socialmente, ou seja, com festas, oferecimento de presentes pessoais, comidas, bebidas, etc.
Alguns ainda se lembram do motivo das festas do chamado Natal, e buscam auxiliar o próximo, proporcionando, apenas nesse dia, 25 de dezembro, algo melhor, como oferecimento de presentes, refeições fartas, e outras homenagens.
Pensamos que tudo isso tem o seu valor, mas que a comemoração do nascimento de Jesus deveria, para todos nós, acontecer no dia a dia de nossas existências.
O querido espírito Emmanuel, através de nosso amado Chico Xavier, já nos alertava:

“Não importa sejas, por enquanto, terno e generoso para com o próximo, somente um dia. Pouco a pouco, aprenderás que o Espírito do Natal deve reinar conosco em todas as horas de nossa vida”.

Excelente período para reflexões, de ordem espiritual, refazendo nossos propósitos, buscando também um novo nascimento, para nós.

Aprendemos, com a Doutrina Espírita, que o nascimento do Cristo em nós, somente ocorrerá, quando nos decidirmos a buscar o conhecimento interior, e a reforma íntima.
Desse modo, poderia se perguntar, como nós espíritas, poderíamos comemorar o Natal de Jesus Cristo.
Pensamos que podemos participar de festas, sim, com a moderação que a Doutrina Espírita nos ensina.
Aproveitar, também, as iniciativas desse período, em favor do próximo, entendendo que Natal de Jesus, é nascimento do Divino Mestre em nossos corações, significando trabalho constante, permanente, em nome dele, todos os dias do ano, que seria o chamado Natal Permanente, para nossas almas.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Aborto:

Palestra Virtual
Promovida pelo Canal Espiritismo
http://www.irc-espiritismo.org.br

O que é, ou melhor dizendo, qual a melhor definição que se pode dar para "aborto"?
Alberto Almeida - Aborto é o produto da concepção eliminado pela prática chamada abortamento, podendo ser natural ou espontâneo e provocado.

Como fica a relação entre a consciência da mãe e a prática do aborto? Uma mãe que não tem muita consciência do que seja realmente o aborto, poderá vir a sofrer sua prática da mesma forma que uma mãe que o pratica com plena consciência?
Alberto Almeida - A lei de causa e efeito é profundamente dinâmica e se assenta na intencionalidade daquele que produz as suas ações e pensamentos. Os efeitos portanto são relativos ao grau de consciência daquele(a) que agiu. Logo uma mãe que não tem consciência de que o aborto é um crime terá os atenuantes inerentes ao seu nível de percepção da verdade. Outrossim, quem faz aborto, mesmo tendo a consciência que é um crime, necessariamente não será abortado, porque a Lei Divina encontra mil formas disponíveis ao homem/espírito para reverter um efeito negativo mediante novas ações construtivas assim refazendo o resultado final do uso do seu livre-arbítrio. Diz Emmanuel que o mal só chega se o bem não chegar primeiro. Considerando as ações do homem e suas repercussões finais. Refazemos o destino a cada dia dentro da lei de causa e efeito.

No momento do aborto, o espírito da criancinha assassinada sempre está presente, ou é socorrido antes do início do ato macabro?
Alberto Almeida - O nível de consciência do abortado varia de acordo com o grau de evolução dele podendo sofrer ou não as conseqüências funestas do ato descabido.

Para onde vai o Espírito do nenenzinho abortado logo após o seu desencarne? Por quem ele é recebido, o que ocorre com ele?
Alberto Almeida - O espírito abortado habitualmente assume a sua consciência de "adulto" passando a enfrentar a situação problema/desafio podendo reagir com ódio até o extremo oposto de agir perdoando.

Hoje em dia temos visto muitas meninas engravidando na adolescência. Quando isso ocorre, a maioria das famílias acaba assumindo a nova vidinha que ali começa. Entrementes, algumas mães dessas meninas acabam por induzi-las ao aborto. Como fica a condição dessa mãe diante do ato que auxiliou a encontrar termo?
Alberto Almeida - A responsabilidade é de quem toma a decisão coagindo os menores a perpetrarem o aborto que nessas circunstâncias não detém nenhuma responsabilidade espiritual decorrente do aborto.

Quando de um aborto, quem contrai maior dívida: a mãe que aborta? O médico que pratica o aborto? As pessoas próximas da mãe que não lhe garantiram apoio para aceitar a criancinha?
Alberto Almeida - A responsabilidade derivada do crime do aborto se distribui de acordo com o nível de entendimento por parte daqueles envolvidos no crime. Há responsabilidade da mãe, do pai, das famílias e da sociedade. Quando um aborto é exercido num bolsão de miséria entre pessoas indigentes, este crime se contabiliza sobretudo à sociedade. Allan Kardec destaca a responsabilidade do homem em três níveis: o pessoal, o familiar e perante a sociedade. Logo essas três instâncias estão envolvidas em maior ou menor proporção em cada aborto cometido.

Que relação pode haver entre aborto e obsessão, antes e depois da prática desse ato?
Alberto Almeida - O aborto efeito ou causa, ou efeito e causa da obsessão ao mesmo tempo.

Como agir diante de mulheres gestantes vítimas de estupro, desejosas de fazerem aborto? No caso de um abuso, qual sua opinião?
Alberto Almeida - O crime foi cometido pelo violador da integridade física e sexual da mulher e a penalidade deve recair sobre ele. À criança (espírito) resultado do estupro não se lhe pode imputar nenhuma culpa, logo ela é tão "vítima" quanto a mãe necessitando ambas de apoio integral. Que a mãe permita a gestação chegar a termo e doe a criança ao Estado caso não se sinta capaz de criá-la. Abortar entretanto, é solução enganosa pois que não resolve a violência já ocorrida, ao contrário, é outra violência que se superpõe à anterior.

E quando uma criança de 10 ou 11 anos engravida e corre risco de vida, qual a opção: a mãe ou o filho, ou melhor, quando a mãe corre risco de vida qual a escolha?
Alberto Almeida - Em caso de risco de vida impõe-se a possibilidade do abortamento terapêutico ou necessário para resguardar a vida da mãe quando ameaçada depois de parecer de equipe médica sobre o perigo de levar a gestação a termo. Todavia, com o avanço da medicina (da tecnologia e terapêutica) é rara, raríssima a indicação desse tipo de aborto, mas se existir este dilema (ex: gestação na trompa) a mãe está moralmente amparada na sua consciência para proceder o abortamento. Se houver risco de vida com possibilidade da criança nascer, a mãe pode, por amor, optar correr o risco.

O fato de ser o aborto crime não cria uma situação de clandestinidade onde as meninas, mulheres não recebem nenhuma orientação, muitas não sabem sequer o que realmente acontece nesse processo, virando assim um comércio , se o estado tomasse a si essa incumbência aparelhando-se com assistentes sociais, médicos conscientes que esclarecessem não se evitaria um inumerável número de abortos?
Alberto Almeida - Sim e não. A clandestinidade é cúmplice da morte logo em qualquer circunstância é prejudicial, sobretudo para as mães que morrem em razão do aborto ser feito por pessoas incompetentes e em condições não higiênicas. Entretanto legalizar o aborto não faz que desapareçam as causas que o tornavam prática anti-natural, não moral temos que legalizar a vida, e não a morte. No Brasil, o maior discurso a favor da legalização do aborto é este da clandestinidade (uma questão de saúde pública) dizem os adeptos do pró-aborto, porém esquecem de legalizar a vida dando condições de saúde, habitação, educação, lazer, etc, que possibilitariam a erradicação da miséria, e, por extensão, se conseguir um bom planejamento familiar.
Por falar em responsabilidade, como fica a do pai?
Alberto Almeida - O aborto é assunto pertinente ao homem e a mulher, porque a mulher não engravida sozinha. A responsabilidade, portanto, não pode recair só na classe sexual feminina.

Como se poderia reparar, pelo amor, um aborto?
Alberto Almeida - Amando a vida, musicalizando a existência através de ações que promovam e protejam a vida de qualquer tamanho de qualquer espécie e em qualquer circunstância. Ser "mãe/pai" dos "filhos" necessitados do mundo, maternar e "paternar" onde houver necessidade e onde for chamado a dar o seu testemunho. Bem afirmava Pedro em sua carta "O amor cobre a multidão dos erros".

Pode o próprio espirito provocar o aborto natural, quais as responsabilidades que lhe acarreta essa atitude?
Alberto Almeida - Sim. Em "O Livro dos Espíritos" há referência explicita sobre os espíritos que desistem da reencarnação em curso. Lamentam a oportunidade desperdiçada e buscam um novo corpo num outro momento. É o aborto natural sem causa conhecida do ponto de vista médico.

É justo abortar um feto que se sabe que terá problemas mentais se vier a nascer?
Alberto Almeida - Se pudesse voltar no tempo eu não abortaria meu pai (que é doente mental) se eu fosse o pai dele, a vida é um patrimônio inalienável mesmo quando se apresente aparentemente desmantelado o corpo deficiente (cérebro imperfeito) é resultado de ação do espírito reencarnante em processo terapêutico intensivo, na direção do equilíbrio. Nada de aborto dito eugênico ou "piedoso".

Ainda sobre isso, a natureza cuida de muitos desses casos, é justo o Homem cuidar daqueles que a natureza não cuidará? Cabe a ele decidir?
Alberto Almeida - A doença mental ou física (congênita) já é a Natureza Divina cuidando dos "seus filhos", oportunizando, portanto, o reequilíbrio para o espírito reencarnante. Lembro-me do escritor Jean Adnet, francês, que escreveu ao deputado de sua pátria que defendia um projeto para aborto eugênico e que dizia o escritor: "Tenho tempo de sobra para me espantar com aqueles que usurpam do seu direito para violar o direito de outrem, apesar de inválido hoje posso sonhar, amar e viver. Portanto, forte ou fraco, doente ou saudável, mesmo sendo idiota a vida do ser humano deve ser respeitada."

Alberto, qual a opção mais correta nos casos em que a mãe corre risco de vida, qual a prioridade de escolha e há mérito para a mãe que opta pela vida de seu filho?
Alberto Almeida - A mãe deve estar com todas as informações oferecidas pela equipe médica sobre o percentual de risco de vida que corre levando a gestação adiante. Daí poderá optar pela sua vida (na linguagem do direito estado de necessidade), ou optar por correr o risco (na linguagem espírita estado de amor/sacrifício). Entretanto, se ela quiser sofrer o risco por desejar ocultamente morrer, nesse caso, há suicídio e não devotamento.

Nos casos onde a mulher por desequilíbrios psicológicos ou problemas mentais é licito o aborto?
Alberto Almeida - Não. Nessa circunstância o espírito reencarnante está ciente de que passaria por uma gestação cujo processo evoluiria com esse nível de prova/expiação e sendo abortado vê sua oportunidade de se sobrepor ao problema-desafio frustrado, não consegue o êxito desejado.

Se o aborto é um crime, se é um ato macabro, se é um assassinato, Deus, por outro lado é Amor! Como pode pois redimir-se uma mãe arrependida para resgatar da melhor maneira possível essa atitude tomada outrora? Haverá para com ela perdão da parte de Deus, ou será condenada eternamente por sua atitude?
Alberto Almeida - Deus de fato é supremo Amor. Seus filhos aprendem a usar a sua liberdade as vezes a um preço doloroso, entretanto, estamos todos "condenados" a felicidade, a paz. A misericórdia divina oferece "setenta vezes sete vezes" de oportunidades de refazer um caminho infeliz. Deus é amor e seus filhos ainda que errem, não deixam de ser amados.

Como fica a responsabilidade de uma mãe perante sua própria consciência e perante o Plano Espiritual quando ela abandona uma criança devido ao fato dessa criança ter sido gerada a partir de uma violência sexual?
Alberto Almeida - A consciência cósmica sabe avaliar com um nível de misericórdia e justiça que diferem da forma como os juízes humanos concebem. A cada ação humana a vida se abre com possibilidades mil para a consciência se recolocar perante o Estatuto Cósmico. Sempre o erro (que se constituirá em experiência e aprendizado) tem nuances que agravam ou atenuam a consciência daquele que o gerou.

Quais são as conseqüências que sofre o casal que faz um aborto? Como eles, provavelmente, resgatam essa dívida?
Alberto Almeida - Quando possível concebem novamente, muito freqüentemente, o mesmo espírito. Quando não há possibilidade de nova gestação resgatam algumas vezes através da adoção de filhos que se impõem ao lar. Doutras vezes revêem a atitude na ação com os netos, outras mais resgatam em ações que promovem a vida nas suas diversas instâncias.

O Espírito André Luiz, em sua obra "Nosso Lar" faz referência a uma enfermeira (espírito) que se acerca da Colônia Espiritual como sendo um verdadeiro "vampiro". Poderia nos explicar essa colocação?
Alberto Almeida - Comumente os espíritos que são abortados e que não perdoam se vinculam a consciência culpada daqueles que perpetraram o crime e se imantam psiquicamente e fluidicamente de tal sorte que passam a se constituir em verdadeiros parasitas fixados no corpo espiritual daqueles que apresentam a consciência culpada. São os "vampiros" fixados numa monoidéia gerando dor, doença, desequilíbrio, aflição, etc, até que o amor possa se altear de parte a parte para solucionar o impasse energético que o ódio criou.

Todas as pessoas envolvidas no aborto, quem aborta, o médico que faz o aborto, quem leva a pessoa enfim, estão todos contraindo dívidas com o abortado?
Alberto Almeida - A dívida se distribui de conformidade com o nível de participação e consciência entre aqueles que estão envolvidos no drama do aborto.

Qual a sua opinião com relação ao método contraceptivo DIU? Ele é considerado um método abortivo?
Alberto Almeida - Há divergência entre os próprios médicos. Dizem os médicos que consideram o DIU não abortivo, que isto se dá em razão da sua constituição ser cobre o que impede a concepção agindo como espermicida, diferentemente dos outros DIUs que não tinham a mesma competência. Entretanto, penso que é ético indicar ou colocar o DIU se o profissional e o paciente se apoiam na ética e no conhecimento da ciência médica, valendo portanto a intenção. Repito, há divergências entre os próprios médicos, imaginem o que acontece entre os usuários do DIU. Em realidade sabe-se que há concepções mesmo com DIU de cobre, mas também há mesmo com a pílula anticoncepcional. Joanna de Angelis sugere, nesta caso, ouvirmos a ciência.

Em "O Livro dos Espíritos" (pergunta 356) se lê que pode haver casos raríssimos de crianças que vêm ao mundo sem que estejam ligadas a um espírito. No caso da pratica do aborto em relação a uma criança destas, a responsabilidade de quem pratica o crime desaparece perante o fato da inexistência de um espírito envolvido? E no caso de embriões acéfalos? Seriam esses - os acéfalos - os bebês sem espírito?
Alberto Almeida - De fato os natimortos que "O Livro dos Espíritos" assinala são corpos que apresentam apenas vida vegetativa, sem alma. André Luiz desdobra o assunto em o livro "Evolução em Dois Mundos" falando da gestação frustrada que obedece ao implementos celulares sob a ação da mente materna que anseia por um filho. Como entretanto saber se há ou não há espírito em um feto em formação? Não dispomos ainda de tecnologia diagnóstica que pudesse elucidar tal questão.

Considerações finais do palestrante:
Alberto Almeida
- Há pouco mais de trinta dias a Orca do filme "Free Willie" foi transportada em tanque para os EUA afim de ser levada de avião para a Islândia onde foi colocada em "aquário" do tamanho de um campo de futebol, dentro do mar para se readaptar ao mar, salvando-lhe a vida Há 15 dias, dezessete países se reuniram em Pernambuco para discutir o projeto de preservação do peixe-boi. Enfim, no âmbito ecológico há um imenso cuidado com a vida. Entretanto, parece que o homem está fora da natureza (ecológia). E é desconsiderado o seu berço de água tépida (útero) sofrendo a violação do seu primeiro direito: o de viver. Como dizem os espíritos na questão 880 de "O Livro dos Espíritos", direito esse que começa na concepção, como também dizem os espíritos na resposta 344. Convido a todos para fazermos parte de um projeto de defesa da vida ( que também é ecológico) que é: proteja a vida de qualquer espécie, de qualquer tamanho, em qualquer circunstância. Viva e deixe viver.

domingo, 24 de outubro de 2010

II-ENCONTRO ESPÍRITA REALIZADO EM NOVA RESENDE






Realizou-se no último dia 24 de Outubro, na Câmara Municipal o II-Encontro Espírita de Nova Resende.
Realização do Centro de Estudos Espíritas O SEMEADOR de Nova Resende, o evento mais uma vez superou as expectativas de público e clareza com que os temas foram abordados, alcançando a compreensão de todos, despertando inclusive fortes emoções.
O Encontro teve como Tema central – A IMPORTÂNCIA DO EVANGELHO NO MUNDO EM TRANSIÇÃO.
Às 08h, após o credenciamento, os participantes foram recebidos com variado café da manhã onde puderam se confraternizar.
Os músicos ADRIANO e CARLOS MORI de São José do Rio Pardo – SP abrilhantaram o evento, iniciando as atividades apresentando composições que harmonizaram o ambiente e encantou a todos.
Logo após DANILO OLIVEIRA - Presidente do Conselho Regional Espírita, de Poços de Caldas – MG, trabalhou brilhantemente o tema do Encontro, A IMPORTÂNCIA DO EVANGELHO NO MUNDO EM TRANSIÇÃO, esclarecendo sobre o importante papel da Doutrina Espírita em consolar/esclarecendo e esclarecer/consolando com base nos ensinamentos morais do Cristo.
Após o almoço, que foi servido na Escola Estadual Pe. Luiz Moreno, a segunda parte dos trabalhos contou com mais uma brilhante palestra, essa, proferida por EVANDRO BOGO de Passos – MG, que dissertou sobre o tema UM NOVO HOMEM UMA NOVA HUMANIDADE, que deixou bastante clara a necessidade de reforma na atuação dos pais na formação dos filhos, norteando esses através do exemplo no bem, amor ao próximo, respeito e maior valorização do desenvolvimento espiritual, os adequando para o novo mundo que se descortina.
As atividades foram encerradas com a apresentação do Grupo de Teatro TEAMES de Alfenas – MG, com a peça O ESPÍRITA DESENCARNADO, que também deu sua grande colaboração passando o ensinamento que não basta apenas aprender o que nos passa a Doutrina Espírita, mas sim praticar como exemplificou Jesus.
Diversos grupos da região apoiaram o evento, tendo comparecido caravanas de Alfenas; Bom Jesus da Penha; Carmo do Rio Claro; Guaxupé; Juruaia; Muzambinho; Passos e Poços de Caldas;
Além dos freqüentadores da Casa Espírita de Nova Resende e região, diversos simpatizantes, visitantes e convidados também estiveram presentes ao evento e puderam conhecer um pouco mais sobre a Doutrina Espírita se libertando de mitos e preconceitos que se fundam no total desconhecimento.

Fonte: CENTRO DE ESTUDOS ESPÍRITAS “O SEMEADOR” DE NOVA RESENDE
Fotos: Divulgação

terça-feira, 5 de outubro de 2010

CUIDAR DO CORPO E DO ESPIRITO

Lincoln Vieira Tavares

Na Codificação Espírita, Allan Kardec enfatiza, em diversas oportunidades, principalmente, através de mensagem psicografada, constante de O Evangelho Segundo o Espiritismo, a respeito da importância de cuidarmos do corpo e do espírito.
Todos nós, que estudamos espiritismo, sabemos que nosso corpo é um verdadeiro templo do espírito, que nos é oferecido por Deus, como instrumento destinado a evolução espiritual da alma, ou espírito.
No bojo da mensagem citada, que está no item 11, do capítulo XVII, intitulado SEDE PERFEITOS, Georges, Espírito Protetor, como se intitula seu autor, vem nos falar a respeito daqueles ascetas, que maceram o corpo, pensando agradar a Deus, e dos materialistas, que querem negar a existência da alma.
Parece coisa do passado, mas se atualizarmos a questão, iremos verificar que ainda hoje, muitos são os que assim procedem.
Basta que não cuidemos da saúde, em todos os sentidos, tanto física quanto psicologicamente.
Quantos ainda, e mesmo já adeptos da Doutrina Espírita, não se convenceram da necessidade de uma dieta balanceada, dentro das necessidades de cada um, com vistas à manutenção da saúde do corpo, e até mesmo, permanecem abrigando pensamentos de tristeza, desânimo, pessimismo, ou até de orgulho e egoísmo.
Tudo isso irá complicar nossa vida espiritual, pois que afetará nosso perispírito, apressando nossa partida para a espiritualidade.
Ai está a questão mais complicada, pois aprendemos com os espíritos superiores, que existe o suicídio indireto, consistente em não cuidarmos de nossa saúde, tanto física quanto mental.
Então, percebemos como é importante, e até mesmo imprescindível, “tratarmos bem” nosso instrumento, que o Pai de Amor e Bondade, nos ofereceu, nesta existência no planeta Terra.
Quem leu o obra Nosso Lar, ou já assistiu ao excelente filme, com o mesmo nome, teve oportunidade de entender, com maior profundidade, a questão.
Mas, a mensagem fala também da importância de se cuidar do espírito.
Está ai a parte moral, que o Cristianismo, explicado pela Doutrina Espírita, nos ensina.
Os ensinamentos de Jesus, colocados em prática no dia a dia, através da caridade, da fé, da solidariedade, resumindo, do amor ao próximo, irá certamente nos auxiliar nessa tarefa.
Trata-se da chamada Reforma Interior, que é urgente para todos nós, caminho sem o qual estaremos perdendo a oportunidade para evoluir, na presente existência.
Deste modo, cuidando do corpo, com os cuidados já mencionados, e buscando aperfeiçoar nosso espírito, nossa alma, pela prática constante do bem, estaremos “fazendo a lição de casa” com muito acerto.
Para tanto, o Evangelho de Jesus e os ensinamentos de nossa querida Doutrina Espírita, se constituem em verdadeira base para esse trabalho.

Vamos pensar nisso?

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Palestra sobre a parábola do Joio e do Trigo:


Quarta-feira(25), entre às 20h e 21h15, na Casa Espírita "O Semeador", em Nova Resende, aconteceu a proveitosa palestra de Hélcio Vieira, de Muzambinho, disertando sobre a parábola "O Joio e o Trigo", proferida por Jesus, narrada no evangelho.

A SENDA DO APÓSTOLO DA CARIDADE

Lincoln Vieira Tavares

O Movimento Espírita Brasileiro relembrou no dia 29 de agosto passado, o nascimento do Dr. Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti, ocorrido no ano de 1.831, e que viveu entre nós, como encarnado, até 11 de abril de 1.900.
Bezerra de Menezes, chamado de Kardec Brasileiro, Médico dos Pobres e Apóstolo da Caridade, ainda permanece conosco, como mentor espiritual, devido sua grande elevação, como espírito benfeitor.
Todos já conhecemos a trajetória de Bezerra de Menezes, mesmo porque, recentemente, o filme sobre sua vida foi líder de bilheteria.
Importante, por ora, destacar alguns acontecimentos na vida do grande missionário, como exemplo de vivência para todos nós:
Em primeiro lugar, sabemos que Bezerra foi casado, por duas vezes, constituindo família numerosa, dedicando-se com carinho ao seu lar.
Ainda, atuou na política brasileira, no tempo do Império, tendo sido Presidente da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, cargo na época equivalente a Prefeito Municipal. Depois foi Senador, na época de D. Pedro II, destacando-se por feitos de importância, e o que é principal, agindo com honestidade, ética, como faria o verdadeiro homem de bem, de que nos fala o Evangelho Segundo o Espiritismo.
Médico, em princípio cirurgião do exército brasileiro, depois dedicou-se à homeopatia, com muito carinho e competência, cuidando tanto de poderosos, quanto de humildes criaturas, por isso chamado Médico dos Pobres.
Ingressou na Doutrina Espírita, tendo sido grande trabalhador na Federação Espírita Brasileira, onde foi vice-presidente e presidente.
Ali realizou um trabalho extraordinário de unificação dos espíritas, por isso também chamado Kardec Brasileiro.
Relembramos o Evangelho de João, no capítulo 17, quando Jesus ora pelos discípulos, antes de sua partida para o Plano Maior da Vida.
Aquela oração é chamada de sacerdotal, e ele pede que Deus não tire seus discípulos do mundo, mas que os livre do mal.
Passamos a entender da importância de se viver no mundo, que nos foi destinado, mas sem nos contaminarmos com as mazelas desse mesmo mundo.
Alguns acreditam que necessitam se isolar, para alcançarem elevação espiritual.
Bezerra de Menezes, o apóstolo da caridade, entendeu a mensagem do Cristo, viveu no mundo, trabalhando sem cessar, sem aderir ao mal, pelo contrário, viveu como ensina o evangelho.
Grande exemplo para todos nós espíritas, e mesmo não espíritas, que não precisamos nos afastar da sociedade em que vivemos, mas sim nos integrarmos a ela, com amor e dedicação, exercendo nossas tarefas profissionais, familiares, sempre dentro do espírito do evangelho, agora com a orientação que a abençoada Doutrina Espírita nos oferece.
Vamos nos esforçar para que vivamos no mundo, sem que nos contaminemos com o mal, e ainda trabalhando pelo bem, incessantemente.

terça-feira, 6 de julho de 2010

A FAMILIA NA VISÃO ESPÍRITA

Tema muito importante, e bastante estudado por todos nós espíritas. Allan Kardec, perguntando aos espíritos superiores, conforme consta de O Livro dos Espíritos, a respeito da importância da família, recebeu uma resposta incisiva, segundo a qual, a extinção da família, representaria um retrocesso ao mundo animal irracional.
Interessante é que vemos, mesmo no mundo animal, grupos que se constituem em verdadeiras famílias...
O espírito, criado simples e ignorante, e iniciando sua evolução, logo se afeiçoa a outros espíritos, nascendo a simpatia recíproca, entre eles.
O espírito Emmanuel, através da missionária mediunidade de nosso Chico Xavier, nos informa que, todos nós, somos integrantes de famílias espirituais, que estamos reencarnando juntos, em busca da evolução aos planos superiores.
Diz ele que, ora um determinado grupo de espíritos familiares, estão reencarnados, enquanto que outro grupo continua a participar de nossas existências, na qualidade de desencarnados, acompanhando nossos passos, do outro lado da vida, sendo que depois ocorre uma espécie de revezamento, sempre com vistas ao progresso de todos.
Às vezes ocorrem desentendimentos, como temos diversos exemplos aqui na terra, entre as famílias, mas mediante o renascimento permanente, tudo se ajusta, através da lei do perdão e do amor.
Pode ocorrer que outras famílias espirituais passem também a conviver conosco, para troca de experiências e conseqüente aprendizado.
Também, é comum que determinados espíritos tenham afinidade conosco, e até costumamos dizer que parecem ser de nossa família!
Podem, sim, pertencer ao nosso grupo familiar, hoje reencarnados em outros agrupamentos.
Na verdade, o que significa, na prática, tudo isso, sob o ponto de vista do Evangelho e da Doutrina Espírita?
Com base no Evangelho de Jesus, aprendemos que o maior mandamento é o Amor ao Próximo, e que o próximo mais próximo, é aquele que vive conosco, no dia a dia, ou seja, nossos familiares, sem prejuízo de toda a humanidade.
Também, aprendemos a importância da Lei do Perdão, incondicional.
A partir da Doutrina Espírita, mediante o contato permanente com o Mundo Espiritual, estamos entendendo melhor os acontecimentos negativos e positivos, dentro da família.
São os próprios espíritos, que nos vêm orientar a respeito, contando suas experiências, quando na existência terrena e agora no Plano Maior da Vida.
Diante disso, é que convidamos a todos nós, para que aproveitemos a oportunidade que o Senhor da Vida está nos oferecendo, exercitando a caridade, a tolerância, a solidariedade, o perdão, ante aqueles que caminham conosco nesta jornada, a fim de que, no futuro, alcancemos, todos juntos, a possibilidade de viver em mundos superiores, plenos da verdadeira felicidade, sob a égide de Jesus, Nosso Mestre e nosso Senhor.

Por: Lincoln Vieira Tavares

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Vejam como eram as coisas:


Momento de Reflexão:

www.reflexao.com.br

Onde o amor floresce

Existem vidas que transmitem grandes lições. Quase sempre são criaturas que não são famosas, nem por serem artistas, políticos, ou terem realizado feitos que alteraram o destino da humanidade.

São pessoas que vivem o dia-a-dia, junto a outras tantas. Geralmente poucos lhes lembram os nomes.

Recentemente, num documentário televisivo a respeito do holocausto, ouvimos a história de uma jovem polonesa e seu drama, durante a segunda grande guerra.

Quando Hitler invadiu a Polônia e iniciou a perseguição aos judeus, sua família viveu alguns meses, escondida em um porão.

Descobertos, contudo, foram separados e ela nunca mais viu seus pais ou teve notícias de seus irmãos.

No campo de concentração, onde foi colocada, ela padeceu os maiores horrores. A comida era pouca, o tratamento rude. As companheiras enlouqueciam. Ou eram mortas. Ou se matavam.

A essa altura, o repórter perguntou à entrevistada se ela nunca pensara em se matar.

"Sim," disse ela. "Mais de uma vez. Quando o frio era muito grande, a fome parecia me devorar e eu não via perspectiva de salvação. Mas, nesses momentos, lembrava de meu pai."

Logo que fomos para o porão nos ocultar dos nazistas, ele me disse um dia: ‘filha, aconteça o que acontecer, nunca fuja da vida. Resista até o fim.’
E me fez prometer que jamais eu desistiria de viver.

Quando os aliados foram vitoriosos, a jovem, e mais 4000 mulheres foram obrigadas a uma marcha forçada pelos alemães, em fuga das tropas aliadas.

Finalmente, um número muito pequeno delas, que não haviam morrido no longo trajeto, foram abandonadas num campo de concentração e encontradas, mais tarde, pelos americanos.

Aquelas mulheres estavam desnutridas. Algumas sequer podiam se erguer, tal o estado de fraqueza.

Ela mesma, confessa, tinha dificuldades para andar, pesava 30 e poucos quilos somente. E não tomava banho há 3 anos. O seu tempo de aprisionamento.

Então um oficial americano, muito bonito se aproximou dela e a tomou nos braços, carregando-a até um caminhão.

Durante o trajeto ele foi lhe dizendo que ficasse calma, que tudo daria certo, que ela receberia o socorro necessário.

Cinqüenta e oito anos depois, frente às câmeras de televisão, ela e o marido mostravam a alegria de sua união.

Bom, o marido não era outro senão o jovem oficial americano que a encontrou magra, suja, desnutrida e a carregou nos braços, naquele dia distante.

Ela não somente teve a sua vida salva naquele momento, sendo resgatada de uma situação de penúria, como encontrou o seu grande amor.

Um amor que atravessou meio século e continua tão forte e especial como nos dias do início namoro.

Um amor que foi concebido ao final de uma hecatombe, e em que o primeiro encontro foi num ambiente de dor, miséria moral e intenso sofrimento.

Ele era o jovem robusto, vigoroso. Ela, uma esquálida jovem, pouco mais que adolescente, sofrida e quase sem esperanças.

Deus tem mesmo inimagináveis caminhos para encontros e reencontros de almas que se desejam unir pelo amor.

***
Se os dias lhe parecem demasiado pesados, com sua carga de problemas, não desista de lutar.

Se você está a ponto de abandonar tudo, espere um pouco. Aguarde o amanhecer, espere o dia passar e deixe o sol retornar outra vez.

Quando você menos espera, o socorro chega, a situação se modifica, a problemática alcança uma solução.

Não se esqueça: o amor de Deus nunca falha! Aguarde.

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em documentário televisivo