Lincoln Vieira Tavares
Trata-se de obra recebida mediunicamente por Francisco Cândido Xavier, ditada pelo espírito Humberto de Campos, há muitos anos, sob o título acima, e do conhecimento de todos os espíritas.
Podemos considerar que a espiritualidade superior, sob a direção de Jesus, Governador Espiritual do Planeta Terra, conforme nos ensina Emmanuel, mentor de Chico Xavier, desde remotas eras, têm tentado implantar o Reino de Deus entre nós.
Experiências foram realizadas com Israel, nação fervorosa, que acreditava ser o povo escolhido por Deus. Com Maomé, o profeta de Allah, através de um povo unido e coeso em torno de seu Mentor, depois com Roma, poderosa, na época “capital do mundo”, onde se implantou o primitivo cristianismo, que malogrou, ligando-se ao poder temporal.
Em prosseguimento, a semente foi lançada na França, na época, dona da cultura ocidental, que amparou a codificação de Allan Kardec, e que hoje, a maioria de sua população desconhece a obra espírita.
Tentativa anterior, fora realizada, no século XVI, através dos reformadores protestantes, principalmente com a poderosa Inglaterra, mediante a reforma, com Henrique VIII, também malograda.
Por último, em terras americanas, num país rico, Estados Unidos da América, que também se desviou da rota.
Narra o livro do qual falamos, que Jesus, acompanhado de seu auxiliar Helil, chamando também Ismael, espírito de grande luz, decidiu fazer nova tentativa, transplantando a semente de seu evangelho para as terras do Brasil.
No decorrer de toda a obra, são narradas as lutas, trabalhos enfrentados por missionários, com o auxílio de almas submetidas a provas e expiações, com vistas à edificação do Bem e do Amor.
Importante é o enfoque, segundo o qual, em todas as circunstâncias, sempre foi respeitado o livre-arbítrio de todas as criaturas, e que nunca faltou a orientação, o suporte, e mesmo o direcionamento da espiritualidade superior, mediante o trabalho do Mentor Ismael, e a supervisão direta de Jesus Cristo.
Muitos pensam ter existido um equívoco do espírito, ou do médium, face ao conteúdo dessa obra extraordinária, porém, nossa Pátria reúne condições, sim, pela situação de ecumenismo em que se coloca, mistura de raças, a índole pacífica de seu povo, sem levarmos ainda em conta que podemos ser o “celeiro do mundo”. Vejamos o quadro atual de Estados Unidos da América e da Europa, como comparação!
No entanto, importante para nós, será entender que não se trata de um decreto divino de que o Brasil seja a Pátria do Evangelho, e sim mais uma tentativa, para a implantação do Reino de Deus na Terra, dependendo de todos nós, também, o sucesso dessa grandiosa tarefa.
O convite é para todos, façamos a nossa parte.
Vale a pena ler essa obra!
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