Lincoln Vieira Tavares
O mês de outubro tornou-se um marco para nós espíritas,
considerando a data do dia três, pela vinda, através da reencarnação, desse espírito de escol, que assumiu o
pseudônimo de Allan Kardec, tornando-se o codificador da Doutrina Espírita, luz
incomparável para um mundo em trevas.
Oriundo
de uma família de juristas, Hippolyté León Denizard Rivail, seu verdadeiro
nome, jovem ainda, foi estudar na Suiça, em Yverdon, em tradicional escola, com
o Professor Pestalozzi, tornando-se educador.
Regressando posteriormente à França, para
exercer sua profissão, abraçou com carinho o magistério, chegando inclusive a escrever
algumas obras didáticas de grande importância.
No
entanto, sua missão, assumida no mundo maior, era bem outra, ligada ao terreno
da espiritualidade.
Descendente
de família católica, na França, sentiu-se influenciado, quando estudante, pelo protestantismo calvinista, através de
seu mestre Pestalozzi, na Suiça, e em seu retorno, tornara-se livre-pensador.
Um
dia, o professor encontra-se com um antigo conhecido, que o convida para
assistir a uma sessão em que dizia ele: “as mesas giravam, dançavam, e respondiam
perguntas”. Incrédulo, adepto agora de algumas teorias do já existente
positivismo francês, ele refuta a idéia, e vai comprovar por si próprio.
Ao
presenciar o fenômeno, conclui a respeito da existência de alguma força, que
pudesse ocasionar os fenômenos, concluindo, que: “todo efeito, há que ter uma
causa”, e depois que percebeu que, através de pancadas, combinadas as
batidas, através de um código, as respostas dadas às perguntas, eram
inteligentes, chegou também à conclusão de que: “todo efeito inteligente, há que
ter uma causa inteligente”.
Partindo
daí, iniciou seus estudos, e após eliminar todas as possibilidades de fraudes,
de fenômenos anímicos (advindos do próprio indivíduo encarnado), concluiu que
seres desencarnados, que já tinham vivido neste mundo, ou seja, as almas dos
homens que aqui já viveram, espontaneamente, provocavam os fenômenos.
Adota
o pseudônimo de Allan Kardec, para não confundir as obras escritas que viriam a seguir, com as
educacionais já existentes, passando ao
trabalho intenso e precioso da codificação espírita, ou seja, a preparar os
livros que se seguiriam, orientado pelos espíritos superiores.
O
primeiro foi: O LIVRO DOS ESPÍRITOS,
perguntas e respostas, verdadeiro diálogo com os espíritos superiores, sobre
todos os problemas do ser do destino e da dor, verdadeiro alicerce da Doutrina
Espírita, seguindo-se: O LIVRO DOS
MÉDIUNS, orientação sobre o intercâmbio espiritual, passando ao EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, a
parte moral, podemos dizer, religiosa do
espiritismo, O CÉU E O INFERNO, ou a Justiça Divina Segundo o Espiritismo,
tratando-se das penas e gozos terrestres e futuros, e por último A GÊNESE, sobre a criação, e
questionamentos de grande importância, para nosso estudo.
Dizer
tudo o que o grande codificador nos oferece, não seria possível, em simples
artigo, sendo importante apenas concluir, que o espiritismo repousa em:
JESUS E ALLAN KARDEC
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